<< voltar
Veja Também em PDF
 
Planejamento financeiro após a chegada do primeiro filho

Criar uma reserva financeira e colocar o orçamento na ponta do lápis são duas atitudes fundamentais para organizar e direcionar o orçamento mensal que o casal dispõe, segundo Maristela Gorayb, CFP® (Certified Financial Planner) e diretora da Mapfre Previdência e Vida Resgatável. “A chegada de um filho muda a vida de toda família. Por isso, o planejamento financeiro deve ser elaborado com objetivos de curto, médio e longo prazo, considerando algumas opções como previdência privada, investimentos e consórcios como ferramentas para alcança-los”, afirma.

A chegada de um bebê transforma a rotina financeira do casal. Se um dos dois não trabalha e irá cuidar do bebê até que atinja a idade de ir para a escola, por exemplo, os primeiros anos não implicarão em grandes aumentos de custo, especialmente se quem trabalha tem plano de saúde custeado pela empresa. Por outro lado, se ambos trabalham, tudo precisa estar planejado para o período após a licença maternidade, seja com a contratação de uma babá, de um berçário ou mesmo considerar a possibilidade de um dos dois deixar o emprego por um período.

“Em todos os cenários a família terá custos com alimentação, higiene, vestuário, vacinação, educação, plano de saúde, transporte e até com as festinhas de aniversário. Por isso, o uso de uma boa planilha, um aplicativo de gerenciamento de gastos ou até mesmo da boa caderneta de anotações podem ajudar a fazer o controle e manter a linha para não gastar além do estabelecido no planejamento”, comenta Maristela Gorayb.

Outra dica da especialista é investir no seguro de vida, já que o serviço oferece proteção e tranquilidade para o futuro de pessoas próximas e importantes, como é o caso do Bién Vivir, da mesma seguradora. A solução dá a oportunidade de resgaste do investimento em vida se, por exemplo, um dos pais faltarem na infância da criança, por exemplo. “Ao nascer, o filho já pode ser colocado como beneficiário da apólice. É recomendado que o prazo de vigência seja até que o filho tenha total independência financeira, contudo, como essa não é uma questão fácil de se determinar, o ideal seria um prazo de 25 a 30 anos”.